Memories.

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Em páginas ilesas, certa vez, comecei a escrever uma história... a mais intensa das histórias que possuía: a nossa.
Por vezes, escrevi compulsivamente... havia tanto a registrar. Vinham em minha mente como sussurros: cada beijo, cada carícia, cada lágrima, cada lua cheia que olhei e vi você.
Era tão fácil recordar-me das lembranças que são tão presentes em minha mente. Eu queria eternizar isto. São lembranças incondicionalmente relevantes, algumas magníficas, outras nem tão boas assim... são simplesmente marcantes.
A sensação de me assegurar de que nunca seriam esquecidas era reconfortante, mas enquanto registrava, comecei a perceber que, escritas ou não, essas lembranças jamás seriam de fato esquecidas, porque não são só marcantes, são marcas em si.
Assim, percebi o quão desnecessário era que eu eternizasse em papéis o que já está eternizado em cada centímetro do meu ser.

Nylla

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